Céu Azul - Empresa é furtada em R$20.000,00

Conforme apuração, investigados cometeram pelo menos 20 crimes desse tipo entre 2020 e 2021

 

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apresentou nesta quinta-feira (29) detalhes sobre uma ação que prendeu três homens suspeitos de participarem de diversos furtos de equipamentos de antena de telefonia de uma empresa em Belo Horizonte. Os materiais apreendidos são avaliados em aproximadamente R$ 200 mil.





Segundo o delegado Gustavo Barletta, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), as investigações começaram há cerca de dois meses. "Recebemos informações de que alguns criminosos estavam arrombando e furtando equipamentos eletrônicos em estações de rádio bases – são antenas de telefonia. Uma empresa nos procurou e informou que estavam ocorrendo muitos crimes contra o patrimônio, subtraindo seus aparelhos que são utilizados para serviço de telefonia móvel e internet", contou.


Nessa quarta-feira (28), bandidos furtaram essa mesma empresa, localizada no bairro Céu Azul, na região da Pampulha. Após levantamentos, um homem de 34 anos foi identificado e preso em sua casa, no mesmo bairro, com alguns materiais furtados.

Um comparsa dele, de 42 anos, também foi preso em sua residência, onde havia mais equipamentos. Um terceiro rapaz, de 46, que teria comprado algumas peças, foi preso no bairro João Pinheiro, região Noroeste da capital, por crime de receptação. Lá havia mais aparelhos.

Conforme o delegado, os investigados são suspeitos de terem cometido pelo menos 20 crimes desse tipo, entre 2020 e 2021 em BH e região metropolitana. O prejuízo à empresa e à população pode chegar a R$ 1 milhão. "Quando você tira o aparelho, interrompe o serviço de telefonia, de internet, e prejudica não só a empresa, mas as pessoas que usam o serviço", explica Barletta.

As investigações vão continuar. Os criminosos devem responder pelos crimes de furto qualificado, receptação e associação criminosa, com penas que podem chegar a 15 anos de prisão.

Apenas no ano passado, o Depatri registrou no Estado 110 ocorrências desse tipo. Neste ano, já são 32.

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